Conhecendo estranhos

Estava pensando em como lidar com as pessoas que encontramos no nosso dia a dia, seja na faculdade, na rua ou no bar, sei lá. Vejo que, hoje em dia, nos envolvemos muito mais com nossos próximos do que na época de meus pais. Hoje em dia existe uma espécie de “liberdade de aproximação” que nos faz conhecer estranhos muito rapidamente.
Antigamente, as pessoas mantinham distância no primeiro momento. Novos encontros possuíam certa frieza, uma regra de conduta em que havia muito respeito, mas nenhuma invasão em temas particulares. Hoje sabemos tudo sobre todos em poucos minutos.
Já me disseram que eu sou “velho”, pois possuo essa tal regra de condutas. Não pergunto muitas coisas profundas sobre meus amigos até hoje porque acredito que tudo tem o seu momento certo.
Existem amigos nos quais sinto que estou pronto para falar sobre determinados assuntos e assim o faço. Mas preciso ter a certeza que eles vão me passar algo produtivo. Tenho medo de iniciar uma conversa séria e não receber a mesma seriedade do outro lado.
Bom, pra fechar o assunto, quero deixar minha preferência pelo modo antigo onde o fato de se conhecer alguém era uma arte de conquista, conquista de confiança, amizade, respeito e admiração.