terça-feira, setembro 20, 2005

Mantendo a chama acesa

Acredito que, em um relacionamento qualquer, devemos, a cada dia, confirmar o nosso sentimento pelo próximo, devemos mostrar o quanto somos ligados, atraídos, apaixonados, interessados e etc.. Cada pequeno gesto representa a grandiosidade do sentimento, seja ele a amizade, o amor ou até mesmo o ódio. É como uma aula, um ensinamento que absorvemos e o colocamos em prática para confirmá-lo ou excluí-lo da nossa forma de pensar e/ou agir.
Muitas pessoas, devido à demasiada confiança em seus sentimentos, esquecem de agradar seus próximos com freqüência. Mas, depois de um tempo, certas desconfianças começam a surgir e acabamos perdendo o controle, passando a cobrar atenção, carinho, duvidar mesmo se somos amados.
Temos obrigações diárias, como trabalho e estudo, mas isso não deve ser considerado mais importante do que todos aqueles que amamos. Estes nutrem a nossa vida, nos tornam poderosos, fortes, capazes de enfrentar os problemas mais graves. Dão-nos vida!
Bem, quando não temos vontade de executar tais ações, devemos analisar se estas pessoas são mesmo importantes, se são mesmo essenciais em nossas vidas ou se apenas fazem parte de um momento legal, interessante, que vai passar. Pois, após certo tempo, não dá pra voltar atrás e pessoas queridas podem vir a sofrer demais...
Já passei por essas situações e não as recomendo pra ninguém!
É isso...

Segue um poema que representa essa idéia de manter acesa a vontade de amar, desejar, de estar sempre junto daqueles que nos mantêm vivos:

WANT YOU

Want you,
want you, you, you,
Doesn't matter that you're not here,
I forgive all the silences.

I want you,
I don't care,
I know you'll disappoint,
I'm a willing captive,
Why fight?
There's no point.

I want you,
Need to hold you in my arms,
Need to smell your sweat, inhale your breath,
Need you inside of me,
That's where you belong,
That's where you were meant to be.

I want you, bald, fat and ugly,
I really don't care,
I just want you to be there.

I want to open your door,
Because I have my own key,
I want to come in,
Because you too, now want me.

I want you to need me,
I want to stare in your eyes,
I want your promises,
I don't care if they are lies.

I want your body,
Warm in my bed,
I want you near me,
I want you so bad.


OBS 1: Adoro esse poema
OBS 2: Parabéns pra mim!!! (Tô ficando velho...)

3 comentários:

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

Rafa, concordo com tudo o que vc disse.. na teoria. Na prática acho que a história muda um pouco... seria lindo, e realmente é um dos meus sonhos, conseguir um dia atingir esse elevado patamar que vc propõe de a cada dia possamos demonstrar praqueles que nos são tão caros que os amamos.
Mas no dia a dia, na correria, entre um trabalho e outro, entre faculdade, cursos, academia, aulas de volei, judo e dança de salão, ou ainda mesmo entre as filas de banco e os 5 filhos que tem dar banho, almoço, levar pra escola, ver o dever, colocar pra dormir e etc... nem sempre dá pra ser tão carinhoso com tudo e todos que amamos.
Tem o stress do trabalho, da faculdade, das contas pra pagar, tem a tpm.. enfim.. tem tanta coisa pra estragar essa equação tão linda que é "amo = demonstro factualmente isso todo o dia".
Aí vem realmente o que vc descreveu: incompreensão, cobranças, desconfiança, climão, brigas e etc... E aí, o que fazer diante de tanta adversidade?
Bem, aí cada sujeito lida com isso de tudo de um jeito e é isso que nos faz singulares. É mesmo nas relações que nos constituimos e como nos posicionamos diz o tempo todo de nós mesmos. Se tem algo que fazemos muito bem é nos reinventarmos, é descobrir novos meios de realizar nossos desejos e de novas possibilidades de nos relacionarmos.
E por isso mesmo, ainda que a realidade seja ardua, acredito inclusive na nossa capacidade de vivenciar o amor e o afeto como instumentos para atualizar nosso potencial de enfrentamento diante do caos em que vivemos.
Realmente, nada é mais importante do que AS PESSOAS que amamos. As coisas não devem vir em 1o lugar, pelo contrário devem ser apenas meios para aproximar as pessoas e não o contrário.

Anônimo disse...

é a idéia é boa... mas esse tipo de coisa não pode se tornar obrigação...
é como dizer q tem coisas q não foram feitas pra serem pedidas e outras q não foram feitas para serem obrigadas... =p